10 anos de APEPI: Óleos brasileiros a preço justo 

A medicina endocanabinoide é uma das grandes descobertas das últimas décadas. São diversos estudos comprovando o uso de fitocanabinoides para o tratamento de múltiplas enfermidades. No entanto, o uso da Cannabis para fins medicinais não é novo. Fontes históricas apontam para o uso na Ásia Central e na China há cerca de 4.700 anos. O preconceito e a guerra às drogas são parte das explicações para este conhecimento ter ficado perdido no tempo. 

No Brasil, o uso para fins medicinais foi aprovado pela Anvisa apenas em 2015. A aprovação foi o resultado da luta de associações de mães e pacientes. A primeira portaria autorizava apenas a importação de produtos à base de canabidiol. Somente em 2019, o Órgão estabeleceu regras para a concessão de autorização sanitária para produção e comercialização no Brasil.  

Produção Nacional 

Atualmente, mais de um quarto dos pacientes fazem uso de medicações produzidas por associações brasileiras. Talvez por serem os produtos que primeiro chegaram aos pacientes, os importados ainda mantêm a vantagem no mercado. Apesar disso, a liderança não significa que os produtos importados ofereçam uma qualidade maior que os nacionais. Nem tudo que é bom vem de fora, como diz aquela célebre canção. 

Os importados são melhores? 

Em termos de qualidade, os produtos importados precisam seguir os parâmetros estabelecidos pela Anvisa. Por sua vez, as associações fazem um rigoroso processo de controle de qualidade. A APEPI utiliza equipamentos semelhantes aos principais laboratórios do mundo. Além disso, realiza o controle rigoroso dos produtos por meio de análises independentes e certificados emitidos por importantes instituições.  

A importância das associações 

A produção nacional ajuda a fomentar o investimento em pesquisa científica no Brasil. Ao lado das universidades, as associações se destacam entre as entidades que pesquisam sobre maconha no Brasil. Recentemente, pesquisadores ligados à APEPI publicaram artigo sobre o impacto das associações no acesso à Cannabis Medicinal no país em um dos mais importantes periódicos científicos. 

Além de fomentar o desenvolvimento, as associações oferecem produtos de grande qualidade a um excelente custo-benefício. Enquanto o custo médio de importação pessoal de produtos à base de Cannabis é de R$ 480,10, podendo chegar a R$ 776,73 quando adquiridos em farmácias, os medicamentos oferecidos por associações podem ser muito mais vantajosos. Em comparação, a APEPI oferece óleos a seus associados por R$ 180,00, com pronta-entrega para todo o Brasil. 

Gerando emprego e renda 

Não só as associações ajudam no progresso da ciência e em tratamentos mais baratos, como também auxiliam a economia. O processo de produção gera empregos em todas as etapas. São trabalhadores envolvidos em cultivo e colheita, além de fabricação, envase, distribuição e controle de qualidade. Quando adicionamos ainda as atividades-meio, como administrativas, o impacto das associações é ainda maior. São empregos gerados no Brasil, que ajudam a fazer a economia girar. 

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