Quem acompanha o trabalho da APEPI sabe que a cultura é uma importante ferramenta do ativismo em prol da regulamentação da maconha no Brasil. Para quem sabe que sem cultivo não há medicamento, receber a banda Planet Hemp em nossa sede campestre, para a gravação do clipe “Jardineiro”, foi uma grande honra.
A renomada banda carioca, composta por Marcelo D2 (vocal), BNegão (vocal), Nobru (guitarra), Formigão (baixo) e Pedro Garcia (bateria), há 30 anos fala sobre a necessidade da legalização do cultivo nacional. Tivemos a oportunidade de bater um papo com os integrantes durante os dois dias de filmagens.
Quando perguntado pela Guete qual era a expectativa sobre o que iam encontrar na Fazenda e o que viram de fato, Marcelo D2 respondeu que ficou muito impressionado com o tamanho e com a forma com que tudo está acontecendo, com o cuidado da APEPI com as plantas e com as pessoas que trabalham. “A Cannabis tem um grande poder de mudança e o jeito que vocês estão fazendo aqui é o que a gente acredita, esse futuro cannabico“, afirmou D2. Na sequência, BNegão completou: “Me chamou a atenção aqui a parte humana também, porque no final de tudo o que importa é isso, ver todo mundo tão diferente aqui, trabalhando por uma causa única… sem falar na recepção que tivemos e essas maravilhas de plantas”.
Guete pontuou o retrocesso que estamos passando no Senado e perguntou sobre o impacto que esse encontro da cultura com o trabalho da associação pode trazer. A dupla respondeu que daqui a uns anos esperam ver esse vídeo e constatar o grande absurdo que era. “Espero que em um futuro próximo a legalização da maconha seja a realidade do Brasil também, como já é quase no mundo todo. Lá na frente a gente vai estar junto de novo e dar risada desse perrengue”, disse D2. Já BNegão, reforçou sua visão sobre os interesses que estão por trás do proibicionismo. “A gente vai se perguntar por que eles tinham tanto medo e tanto ódio por essa planta, mas na verdade a gente sabe, né?! Muitas camadas de preconceito e muita gente que lucra com a proibição. Os reais traficantes, as milícias, estão pela morte e nós estamos pela vida. E essa briga toda é tão importante porque as pessoas precisam ter acesso a uma planta. Como isso aqui é um crime se está salvando tanta gente?”, conclui o rapper.
Vale a pena conferir a cobertura completa que fizemos em nossas redes sociais durante a visita que levou dois dias e muita disposição de nossa equipe para preparar a fazenda para essa grande movimentação.
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